:. Textos

:. Entrevista com Silvio Ferraz e Sergio Kafejian

De que forma surgiu a ideia para se criar a Camerata Aberta?

Silvio Ferraz: Creio que a música contemporânea está entrando em um momento diferente. Recentemente saiu um texto do jornalista João Marcos Coelho no qual ele diz que houve um afastamento não do público, mas sim dos intérpretes em relação à música contemporânea, sobretudo no pós II Guerra Mundial. Quando um intérprete está tocando, ele também toca para outro intérprete e então fica-se disputando quem está interpretando melhor um estudo de Chopin, por exemplo, e o público acompanha esse movimento. (leia mais…)

:. Entrevista com Guillaume Bourgogne

Você acompanhou o grupo nos primeiros concertos, sendo o primeiro regente convidado da Camerata Aberta. O que você pensa das possibilidades do grupo como formação instrumental?

O efetivo escolhido corresponde ao projeto do conjunto, pois é um ensemble de solistas: só há um instrumentista por naipe, com exceção dos pianos, percussão e violino. É uma formação modulável, o que é importante, pois tanto o século XX quanto a música contemporânea utilizam formações bastante diferenciadas de ensemble. Assim, a formação da Camerata Aberta permite que ela se aproprie de um repertório bastante diversificado. Então eu acredito que o efetivo escolhido foi muito bom. (leia mais…)

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